Hoje quero falar sobre o silício, um mineral, elemento estrutural do tecido conjuntivo, essencial para a saúde da pele, unhas e cabelos, articulações, tendões e ossos. Uma de suas funções é ativar a enzima prolina-hidroxilase, que atua na síntese de colágeno e elastina. Na natureza e nos alimentos que ingerimos, encontramos o silício na forma inorgânica como dióxido de silício (SiO2), que é bastante insolúvel, de difícil absorção e aproveitamento pelo organismo. Ele está presente em alimentos como:
- cereais, como aveia, milho e cevada
- laranja
- maçã
- ameixa
- cereja
- uva-passa
- pepino
- aipo
- aspargos
- rabanete
- repolho
- beterraba
- ervilha
- mostarda
- semente de abóbora
- semente de girassol
- nozes
- entre outros alimentos de origem vegetal.
Alimentos derivados de fontes animais contêm pouco silício.
Este tipo de silício inorgânico é importante de ser ofertado na alimentação, porém temos um silício melhor aproveitado: o silício orgânico (como o ácido ortosilícico estabilizado com colágeno marinho hidrolisado ou com colina), que vem cada vez mais sendo disponível na forma de suplementos dietéticos. Com o envelhecimento, existe uma grande tendência à perdermos a estrutura do tecido conjuntivo por diminuição do colágeno e da elastina. Na pele, por exemplo, isso significa mais flacidez, menos elasticidade, menos hidratação. Nossa dica de hoje é: para manter ou restaurar a estrutura do tecido conjuntivo, opte pela ingestão complementar do silício orgânico de forma sistemática em suplementos. Lembrando: suplementações devem ser sempre prescritas por profissional especializado.
Autor: Dra Isabela David | Nutróloga, CRM / SC: 6.356 | RQE 7.455
Publicação: 2 de novembro de 2019